Escrever ou não escrever, eis a questão

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Escrevo porque preciso; porque posso; porque quero; porque tenho que escrever. As palavras transbordam, e por meio delas me relaciono com o mundo e comigo mesmo. A vida cabe numa folha de papel ou numa tela de computador? Definitivamente não. Mas cabe tudo que eu puder imaginar ou sonhar.

Somos tantos em um só, como já nos mostrou Fernando Pessoa, e não nos damos conta disso, ou fingimos que não. Podemos ser mais de um, e isso me agrada. Meu nome não me limita, não me define. Porém, com ele me identifico. Crio raízes e situo-me neste lugar chamado universo. Cada um de nós já não é uma imensidão única também?

Se escrever é representar a realidade — nunca a sendo de fato —, que eu possa burilar palavras que confortam ou desafiam; emocionar as pessoas; proporcionar viagens, experiências e aventuras para os que têm mente e coração abertos.

O mundo às vezes é triste e sombrio, mas também cheio de afeto e virtudes. Sim, acredito no amor, na bondade e na generosidade.  Portanto, buscar a graça e o encanto das coisas é uma escolha, um modo de vida.

Que nossa existência seja semelhante a uma obra de arte: irradiando beleza, mas imperfeita — assim como todos já o somos. Se, por vezes, parece que falta um sentido, está na essência do ser humano buscá-lo e — porque não — criá-lo também, como melhor lhe couber. Minha escrita é a busca pelo o que é belo, bom e verdadeiro. Por isso, escrevo.

Escrevo porque preciso; porque posso; porque quero; porque tenho que escrever.

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