Caridade de cada dia

sharing bread

Na maior parte dos dias desço na Estação Liberdade do Metrô e venho andando até o meu trabalho, na Avenida São Luís. Hoje, ao passar pela Catedral da Sé, notei que havia uma fila em frente à escadaria da igreja. Um casal estava distribuindo lanches e — o que parecia ser — chocolate quente aos moradores de rua. A moça sorria sinceramente enquanto despejava o líquido da garrafa térmica nos pequenos copos plásticos que cada mendicante tinha em mãos.

Sei que para muitos a caridade está fora de moda. Ou é apenas um paliativo que não resolve a situação de quem necessita, como se por causa disso não fosse preciso exercer alguma ajuda ao próximo. Ser caridoso é melhorar instantaneamente a vida de alguém, mesmo que em pequena medida e por pouco tempo. É um ato de doação, e por isso, de amor.

C. S. Lewis, em seu livro “Os quatro amores”, fala sobre os tipos de amor: Afeição, Amizade, Eros e a Caridade. Nele, Lewis apresenta as diferenças entre as quatro formas de amar e aponta a importância de cada uma em nossas vidas. Gostaria de já ter terminado a leitura para poder discorrer com mais competência sobre a caridade como ato de amor. Por ora convido a todos a serem mais caridosos, indistintamente. Um coração aquecido bate melhor e mais forte.

P.S. Pensei em registrar fotograficamente aquele momento de oferta de alimento e bebida aos necessitados, mas me contive; embora fosse público, o ato era íntimo. Não me a atrevi a invadir a privacidade das partes envolvidas.

 

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