
Há tanto a falar sobre essa que é uma das mais nobres profissões. Vou me ater a apenas compartilhar uma pequena lista dos educadores e professores (a redundância é proposital) com quem tive o prazer de conviver em meus anos de educação formal.
Meu apreço por quem ensina é tanto que não poderia deixar de citar nominalmente alguns profissionais da educação que marcaram minha formação. Para cada fase escolar tenho um mestre a enaltecer.
Iniciemos com Enides de Souza Nani, ou melhor, tia Enides, já que eu ainda estava na fase pré-escolar. Comecei, por sugestão do pediatra que me atendeu por toda minha infância e juventude, a frequentar “a escolinha da tia Enides”. Pois bem, Valdecir, o médico, e Enides, a pedagoga, são irmãos; por isso tanto a escolinha quanto o hospital tinham o mesmo nome: Pronto Baby. (Lembrem-se que frequentei o hospital até os dezoito anos. Podem rir.)
Já no ensino fundamental — parte dele frequentado no Colégio Marista Arquidiocesano — tenho recordação de um professor de Matemática, Hamilton Ricardo Santos de Souza, com quem acabei me reencontrando anos depois: atualmente trabalhamos na mesma instituição, voltada ao desenvolvimento da educação paulista. Coincidência ou destino?
Do ensino médio, gostaria de destacar a professora Sandra Sapede, de Literatura. Suas aulas fortaleceram em mim o gosto por textos literários e o apreço por nossos escritores. Assumo que também gostava do fato de a professora me considerar um bom aluno. Já nessa época me arriscava a escrever uns poemas — bem fraquinhos por sinal. Cheguei a apresentar-lhe alguns deles. Ela nunca me desencorajou — sou grato por isso até hoje.
Na graduação em Jornalismo, um dos docentes de que tenho boa recordação é o professor Welington Wagner Andrade. Apreciava bastante suas aulas, nas quais discutia-se sobre grandes obras da literatura. Hoje em dia ele é o diretor da Faculdade Cásper Líbero. Além de ministrar Técnicas de Redação por dois anos para a turma da qual fiz parte, foi o orientador do meu trabalho de conclusão de curso, realizado com mais dois colegas, Luiz Filho e Daniela Mainardi, sobre a cultura caipira na região do Médio Tietê, no interior paulista.
Houve, e ainda há, vezes em que penso em mudar de carreira e me tornar um professor também. Quem sabe ainda há tempo, não? A conferir.
Por fim, deixo meu agradecimento: professores, obrigado por tudo!