Da primeira vez que caí, Tive ajuda pra me levantar; Era pequeno e tinha medo: Ainda estava aprendendo a andar. Na segunda vez que caí, Me desequilibrei e fui ao chão. Já andava melhor; olhei pra cima! Alguém me estendeu a mão. A terceira vez que caí, Comecei a aceitar que mais quedas viriam. Fiquei de pé mais uma vez; E avistei os pássaros que no céu brincavam. Hoje em dia caio e me levanto, resignado... Pelo menos assim suponho. Mesmo quando não há mão amiga a me socorrer, Não me deixo ficar tristonho. (Me levanto uma vez mais; E começo a andar de novo.)