
Entre o céu e a terra Há a vida tensionada. Conciliar naturezas distintas; Sintetizar opostos alados: Corpo e alma sintonizados. Entre a fé e a ciência Não há real conflito, Mas um abismo criado Por tolos esnobes e ignorantes A cultivar uma vã desavença. Entre o eterno e o efêmero Há o possível, a existência... Ver-se barroco neste século É combinar duas forças exigentes E ser a verdadeira resistência. Entre o ontem e o amanhã O hoje que se afirma implacável. O mundano e o divino se tocam: Ao ostentarem um cisma aparente Sustentam uma união interminável.