
O dia está tão bonito e ensolarado E, mesmo assim, está escuro aqui. O grito que anseia sair, entalado: Desespero, desmascarado, enfim. Doces melodias cantadas à noite; É hora de adormecer, descansar... Como pode o pranto vir, de açoite, De uma terna canção de ninar? É hora de atravessar a ponte E livrar-se de uma vez de si mesmo. Se a luz está lá fora, a fonte, Melhor não se deixar fechar a esmo. As duas pontas da vida se unificarão Quando o medo não mais existir; Sofrimento e dor por fim se acabarão, E restará apenas o mélico elixir!