
O desassossego silencioso de cada dia Invade as horas e os corpos inertes. A sombra que afaga o enfermo se aproxima; Ira contra o acabar do brilho celeste. De canto a canto a luz se inflama E os olhos, antes opacos, vivos fulguram. Angústia estancada àquele que ama Ao avistar tão nova e formosa figura. A morte não nos dominará E nem as trevas aqui ficarão. Mire e veja: agora canta o sabiá! Com o olhar iluminado, seremos legião.