Acalanto

Foto por Sharon McCutcheon em Pexels.com
Quando outrora era jovem
Padecia distraído
As coisas não tinham nome
Nem eu era vivido.

Hoje o mal é bem mais nítido 
E muito mais proeminente
O bem, mais necessário
Como o ar é envolvente.

Quero papel e giz colorido
Que da infância quero lembrar
O sacrifício que nos faz redimidos
Diariamente está no altar.

Meu filho acordo aos beijos 
Sem saber quem deveras sou
A luz que me cobre o peito
É acalanto para onde vou.
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