
No mar de todo dia me sustento: Sou pescador de trivialidades! Há os que pescam peixes; Os que pescam homens... Eu pesco banalidades. Só posso querer ser o que sou, Nada mais e nada menos... Se o que fisgo é pequeno, Também infinito o é: Paradoxo real e inquebrantável! Apanho o que meu íntimo anseia: Peixes que alimentam meu ser; Memórias de uma vida bem vivida, Mais ou menos... Bem vivida.