
O mundo esmaga pela sua imensidão. Peregrinos em árdua estirada A caminho do porto — doce chegada — Após uma vida em meio à aflição. Imortais de identidade oculta, Cravejados de espinhos alados, Sois humanos — fados entrelaçados — Ou apenas pó, matéria bruta? Queira os Céus que a passagem ocorra. Ao avistar o horizonte, o firmamento Ecoa seu brado aos quatro ventos: — Os justos vieram, houve desforra!