
Quando, ao final de tão triste vida, Habitarmos um fraco e velho corpo, Não se espante em demasia, querida, Com os fracassos e um destino torto. Sabíamos: o vale aqui é de lágrimas E o tempo, audaz, corre sem cessar... Já era hora de chegarmos ao limiar Onde, esperamos, não há lástimas. Depois do caminho embrumado, Povoado de incerteza e apreensão, Oxalá o encoberto seja então revelado E nos leve, à almejada Glória, pela mão.