
O encanto das flores, envoltas em lodo, clama aos céus! Como pode, do fétido barro, brotar tão singular beleza? Ascese dos sentidos em meio ao caos deveras sufocante: A dor e o mal transfigurados em entes sãos, puros e alados. Somos todos lírios na lama, Tão somente lírios na lama, Nada mais que lírios na lama, Até à morte... lírios na lama.